quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Tratamento da Fisioterapia Pélvica no Vaginismo

Olá mulherada, 
      Mais um vídeo do canal "Muito Prazer" do Youtube. Dessa vez eu falo sobre o vaginismo  e do tratamento fisioterapêutico. Se você conhece alguma mulher que sofra com essa condição, mostre esse vídeo a ela. O vaginismo tem 100% de cura!
      Ah, e não se esqueça de se inscrever no canal!
      Bjs  e até breve. 



sexta-feira, 20 de novembro de 2015

         Vamos ajudar mulheres que sentem dor na relação sexual?   

Oi meninas, 
        Esse projeto foi idealizado com a motivação que vem do meu coração em ajudar e dar uma orientação as mulheres que sentem dor ou desconforto na relação sexual. 
Sexo deve ser sinônimo de prazer e é um importante ingrediente para nossa qualidade de vida.
Então, peço que divulguem para que façamos mais mulheres e mais casais felizes em sua plenitude!
 Bjs, Dra Monica Santos Lopes




quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Oi meninas,
Tudo bem?
Esse é o nosso último encontro! Lembrando que é gratuito e destinados  a mulheres com vulvodínia e vaginismo ou com dor na relação sexual.
Dessa  vez o assunto  a ser abordado será: "Sexo: como eu penso nele  e como mantenho minha libido sentindo dor?" 
Venham e vamos conversar muito  a respeito desse tema para você terminar o ano com o pé direito!
Bjs e espero vocês no dia 18 de novembro ( quarta-feira) às 19:00.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

quarta-feira, 16 de setembro de 2015


Por que a fisioterapia pélvica  é importante pra saúde de homens e mulheres?




sábado, 18 de julho de 2015

Mitos e Verdades sobre os Brinquedos Eróticos

  Os brinquedos eróticos não são novidade ou algo apenas da civilização contemporânea. Eles remontam da pré-história e se mantém mais vivos que nunca na atualidade, embora ainda cercados de tabus. Muitas pessoas se sentem constrangidas em adquiri-los, não sabem muito a respeito e perdem a oportunidade de usar um instrumento que pode ser de grande auxilio no autoconhecimento e na busca do prazer. Além disso, muitos acreditam que o sexo passa a ser artificial ou temem ser substituídos pelo vibrador.

  Mas esse cenário está mudando. Segundo duas pesquisas americanas publicadas no The Journal of Sexual Medicine com mais de 3.000 americanos homens e mulheres entre 18 e 60 anos, descobriu-se que cerca de 53% das mulheres e quase metade dos homens relataram uso de brinquedos eróticos, seja sozinho ou com parceria (o). As pesquisas ainda concluíram que o uso de brinquedos eróticos está associado a uma melhor função sexual, refletindo na melhora do desejo, da ereção e da facilitação do orgasmo.

  Embora com tantos benefícios, algumas pessoas se sentem intimidadas com esses brinquedos de adultos. Até porque há uma atmosfera de mitos sobre eles. E a melhor coisa para que se tire conclusões mais conscientes a respeito de qualquer assunto é o conhecimento e o esclarecimento. Então, vamos desmistificá-los!

MITO: Os brinquedos eróticos deixam o sexo “artificial”.
VERDADE: Talvez o correto seja dizer que eles apimentem a relação. Desde que ambos os parceiros estejam de acordo, não há mal nenhum em usá-los para quebrar a rotina.

                                         Fonte: http://www.soap.com/p/lelo-insignia-lyla-deep-rose-789235

MITO: Os brinquedos eróticos viciam.
VERDADE: A palavra vício é pejorativa, portanto não considero adequada. Se através do brinquedo erótico o prazer aumente é natural que eles sejam recrutados com mais frequência. Mas isso não significa vício.


MITO: Os brinquedos eróticos são usados apenas quando a relação não vai bem.
VERDADE: Talvez seja justo ao contrário. Quando há cumplicidade e quando tudo vai bem, ninguém vai ficar encucado com o brinquedo. O casal irá aproveitar seu benefício e curtir juntos. 
                                                             Fonte: http://we-vibe.com/

MITO: As mulheres substituem seus parceiros pelo brinquedo sexual.
VERDADE: Talvez seja o maior receio de alguns homens. Se 1/3 das mulheres não têm orgasmo, acho que é hora de pensar em mais maneiras de incentivar a mulher e um dos meios é justamente através dos brinquedos que podem estimular o clitóris (órgão exclusivamente ligado ao prazer) enquanto ocorre a penetração vaginal.
                                 


MITO: As pessoas que usam brinquedos eróticos são vulgares.
VERDADE: Está aí algo que devemos refletir, não só em relação aos brinquedos, mas em relação à sexualidade em si.  Afinal, sexo é bom ou ruim? Por que tudo que está envolvido com sexo e sexualidade ainda gera tantos tabus e preconceitos?  Se formos levar ao pé da letra a palavra vulgar, que significa algo popular e usual, acho que os brinquedos ainda precisam de mais tempo para serem apenas mais uma escolha para fugir da rotina, incrementando o prazer.




  

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Dor na Relação Sexual (Dispareunia): Os homens precisam saber mais

A dor no ato sexual é denominada “dispareunia” e atinge cerca de dois terços das mulheres durante sua vida. Ela é causa de grandes transtornos na esfera sexual e psicológica, interferindo negativamente na autoestima, nos relacionamentos amorosos e na qualidade de vida dessas mulheres.  

A dor pode ocorrer em qualquer idade: no início da vida sexual, no climatério ou na menopausa. Pode ser aguda, espasmódica ou acompanhada de ardência. Pode se apresentar na vulva, na vagina, na região pélvica ou no abdômen.

Apesar da dispaurenia interferir negativamente no desejo, na excitação, no prazer sexual e no orgasmo, pesquisas demonstram que é alto o número de mulheres adultas que têm relações sexuais dolorosas com frequência, muitas vezes motivadas pelo medo de perder o parceiro. Muitas mulheres relatam que o parceiro não entende a queixa, o que leva a um questionamento das relações e conflitos.

Por outro lado, em muitos casos a mulher acaba evitando o ato sexual ou abstendo-se de todas as formas de contato físico, com implicações e até reclusão das relações.


O parceiro da mulher com dispareunia deve encarar o problema como do casal, sendo compreensivo e sensível; auxiliando-a na busca por tratamentos que a acolham e a ajudem a superar o problema.


As Causas

A dispareunia pode ser causada por fatores físicos ou psicológicos e normalmente são vários os fatores causadores, não havendo um fator isolado. Destaco a importância de um auxílio psicológico profissional que pode ser para a mulher, mas é interessante pensar na possibilidade do casal realizar junto esse tratamento.
Então vamos a algumas causas da dispareunia:

Causas Físicas
  •  Lubrificação vaginal inadequada;
  •  Inflamação e infecção genitais, tais como candidíase, tricomoníase, etc;
  •  Deficiência estrogênica, que geralmente ocorre depois da menopausa e ocasiona secura vaginal;
  •  Endometriose;
  •  Episiotomia (incisão na região do períneo para “facilitar”o parto) ;
  •  Pontos para reparar a ruptura dos tecidos depois do parto;
  •  Radioterapia, pois pode produzir alterações nos tecidos que fazem com que as relações sexuais sejam dolorosas.
  • Vaginismo que é contração involuntária dos músculos do períneo, quando é tentada a penetração vaginal com pênis, dedo, tampão ou espéculo;
  •  Vulvodínia que é a dor e ardência sentida na região vulvar de forma espontânea ou provocada pelo toque, penetração do pênis e até pelo contato de algumas substâncias ou o uso de roupas apertadas nessa região;
  •  Infecção urinária (cistite) e cistite intersticial.


Causas Psicológicas
  •  Crenças religiosas muito rígidas;
  •  Educação repressora;
  • Traumas infantis relacionados à sexualidade;
  •  Medos e tabus quanto ao contexto sexual;
  •  Medo de machucar o bebê, durante a gestação;
  • Sentimento de culpa na vivência da sexualidade;
  • Dificuldade em compreender e aceitar a sexualidade de uma maneira saudável. 

Os Tratamentos
O tratamento para dispareunia deve ser interdisciplinar e dependendo do caso pode contar com vários profissionais como o ginecologista, o psicólogo/sexólogo, o fisioterapeuta pélvico, o endocrinologista e o nutricionista.



Como a Fisioterapia pélvica pode ajudar?
Para uma melhor compreensão vou separar quais as causas e qual o tratamento proposto pela fisioterapia.
A fisioterapia pélvica trata de algumas causas da dispareunia como o vaginismo e a vulvodínia. Isto é realizado através de exercícios de relaxamento respiratório e pélvico e dos alongamentos dos músculos pelvi-perineais. Também são utilizados o biofeedback (um aparelho que ajuda a identificar a tensão e a controlá-la), a eletroanalgesia (aparelho usado para combater a dor) e os dilatadores (dispositivos para auxiliar no alongamento dos músculos perineais).

    Algumas outras causas da dispareunia também tem abordagem da fisioterapia pélvica como no caso da episiotomia (corte dado no períneo para saída do bebê) e também nos pontos da laceração ocorrida nos partos vaginais sem cortes.

Em ambos os casos relaxamos o tecido e flexibilizamos a cicatriz para evitar dor no retorno da atividade sexual. Também utilizamos a eletroanalgesia no combate da dor.

Nas mulheres que passaram por radioterapia na região pélvica, o tratamento será muito importante para melhorar a flexibilidade do tecido vaginal e isto é alcançado através da massagem perineal, do uso de dilatadores e de exercícios pélvicos.

 Outro caso que atuamos é quando há diminuição das taxas do estrogênio no climatério e principalmente na menopausa. Este fato pode provocar o aparecimento da incontinência urinária, devido ao relaxamento da uretra e também dores na relação sexual causadas pelo ressecamento vaginal.

 Por isso é importante o trabalho da fisioterapia para resgatar o vigor da musculatura perineal, evitando a incontinência, além do alongamento e relaxamento perineal evitando a dispareunia. Este tratamento deve ser realizado junto ao ginecologista que verá a necessidade de repor o estrogênio vaginal.

E por último destaco a importância da abordagem fisioterapêutica numa enfermidade de difícil diagnóstico e tratamento, a cistite intersticial, hoje denominada Síndrome da Bexiga Dolorosa (SBD).
A fisioterapia atua relaxando e alongando a musculatura pélvica, através da eletroanalgesia e da terapia manual, além do uso do biofeedback, citado anteriormente.

Então homens, agora que vocês entenderam mais, participem ativamente do tratamento de suas parceiras. Juntos vocês serão mais fortes!

PS: Não posso deixar de agradecer a todos os homens que vieram junto com suas companheiras ao meu consultório nesses quatorze anos de fisioterapia pélvica.    A participação de vocês é muito importante para a melhora e o processo de cura. Muito obrigada pela confiança de todos e todas as minhas queridas pacientes.


quarta-feira, 6 de maio de 2015

ESPECIAL DIA DAS MÃES
Por que a FISIOTERAPIA PÉLVICA deveria ser indicação OBRIGATÓRIA no pré-parto e no pós –parto?


   No início deste ano, o Ministério da Saúde divulgou uma resolução que estabelece normas para o estímulo ao parto normal. Segundo ele, hoje no Brasil, o número de cesarianas chega a 84% na rede particular. E na rede pública este número é menor, cerca de 40%. Com a nova medida, o país caminha para um novo cenário, ter boa parte de seus bebês nascidos através do parto natural. Com isso, as gestantes terão uma nova necessidade, o tratamento com a fisioterapia pélvica, que prepara a mulher para o parto natural.

  A gestação é um período mágico onde a mulher experimenta a plenitude feminina e passa por grandes transformações e modificações fisiológicas. E para que esta fase traga o máximo de prazer, com saúde e bem estar a gestante precisa estar em dia com seu pré-natal junto a seu obstetra e deveria também realizar a fisioterapia pélvica.
 Pode até parecer uma novidade, mas este tipo de fisioterapia já é utilizada em diversos aspectos e tem um papel fundamental na preparação para o parto natural e também no alívio de diferentes sintomas durante a gravidez, como a incontinência urinária. Cerca de 40% das gestantes apresentam um ou mais episódios de incontinência durante a gestação ou logo após o parto. Com a fisioterapia, que reforça os músculos perineais, ocorre uma diminuição da perda de urina. 

  Além disso, a fisioterapia pélvica se torna uma grande aliada contra um dos maiores temores da gestante durante o parto natural, a episiotomia (corte na região do períneo). O tratamento evita essa prática e deixa região pélvica mais preparada para a saída do bebê.

  Os exercícios realizados pela fisioterapia pélvica não se limitam apenas aos músculos do assoalho pélvico (músculos perineais). Além disso, eles são adaptados para a gestante e respeitam a sua idade gestacional. Portanto são realizados exercícios que incrementam o metabolismo e a respiração, fortalecem músculos e articulações, diminuem o inchaço das pernas e proporcionam bem estar. E se a mãe se sente bem, isso é transmitido ao bebê, sendo bom e saudável para ambos.

  Já para o períneo, o tratamento é indolor e feito diretamente sobre os músculos perineais. O períneo é aquele conjunto de músculos que se estende na mulher do clitóris até o ânus e que possuem as funções de sustentação das vísceras, de controle da micção e da evacuação, como falei no primeiro post. Também é uma região muito importante para uma vida sexual saudável.

  A fisioterapia pélvica também auxilia no pós-parto e ajuda na recuperação da mamãe. Além de prevenir ou tratar possíveis sequelas do parto como a formação de aderências cicatriciais, diástase (separação) dos músculos retos abdominais e também prepara a musculatura perineal para o retorno da função sexual sem dor.

Confira aqui os principais benefícios da fisioterapia pélvica para gestantes:

No pré-parto:
- Diminuição dos desconfortos lombares
- Diminuição dos inchaços
- Melhora da capacidade respiratória
- Relaxamento muscular
- Prevenção das incontinências urinária e fecal

No parto:
- Evita episiotomia (corte na região do períneo).
- Diminui o tempo de expulsão do bebê
- Auxilia  a respiração
- Evita danos ao períneo

No pós-parto:
- Melhora a flacidez do períneo
- Fortalecimento da musculatura abdominal
- Evita dor durante a relação sexual 
- Prevenção e/ou tratamento das incontinências urinária e fecal
- Orientação sobre o retorno a prática de exercícios

Parabéns a todas as mamães, as futuras mamães, as mãedrastas e a todas as mulheres que desempenham esse papel tão lindo! Me despeço com uma imagem minha com minha amada mãe. 
Beijos  a todos  e até  a próxima!




quarta-feira, 22 de abril de 2015

Como controlar e identificar os músculos do Assoalho Pélvico?

          
    Os músculos do assoalho pélvico (ou períneo) são responsáveis pelo controle urinário e fecal, pelo suporte dos órgãos pélvicos, pela função sexual e parte da função obstétrica. Apesar disso, 30% das mulheres não conseguem discernir entre seus músculos do assoalho pélvico, o que pode levá-las a contrair outros músculos, como os glúteos, músculos das coxas e abdominais. Abaixo vou dar 3 dicas que a ajudarão a reconhecer esta área tão importante.
   Vamos começar pela identificação de seu períneo. Você conhece esses músculos? Você já viu esta área?
    Se não, chegou a hora de ser apresentada a eles. Atenção às dicas:

1.       Visualize o seu períneo com um espelho
Sentada na beira de uma cadeira e usando um espelho, visualize o seu períneo.  É a área que vai do clitóris ao ânus.
Separe os lábios da vagina e faça uma contração dessa área (contraia o ânus como se fosse prender um gás). Não prenda o ar! 


Conseguiu? Se não, faça o teste abaixo.


2. O Teste "stop pipi"
 Neste teste você irá parar o fluxo de urina quando estiver urinando. Isso não é um exercício, mas um meio para ajudar a identificar a sensação gerada pelos músculos do assoalho pélvico.


Dica: Faça esse teste apenas uma vez por mês para descobrir o nível de controle do seu períneo.


3. Sentindo o seu períneo
  Após lavar as mãos, coloque dois dedos em sua vagina a 3 centímetros de profundidade. Tente apertar seus dedos através da contração dos músculos do assoalho pélvico.  Se nada acontecer ou se a pressão for baixa, pode ser que você não esteja executando o exercício corretamente ou os músculos estão muito fracos.


Dica: Se não houver nenhuma atividade muscular perceptível ou a introdução for dolorosa, procure um fisioterapeuta especializado em uroginecologia (fisioterapia pélvica).

Agora é com vocês! Bom trabalho e até a próxima!




quarta-feira, 8 de abril de 2015

MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO, SEJAM BEM VINDOS!

Olá amigos e amigas, 
     Nossa.... estou muito feliz, pois venho há muito tempo querendo abrir esse canal para levar informações e dicas sobre a fisioterapia pélvica a vocês. Então, sejam muito bem vindos!
      Então vamos começar do início (rs) e falando desses músculos cada vez mais conhecidos por todos nós: os músculos do assoalho pélvico ou músculos perineais. Bem, trata-se de músculos muito importantes, pois são responsáveis pela sustentação dos órgãos pélvicos, pelo controle urinário e fecal, pela função sexual e também por parte da função obstétrica. 
       Homens e mulheres possuem períneo e olha eles aí embaixo: 



      No próximo post vou dar dicas para identificar e se familiarizar com esses músculos. 
      Bjs a até breve!